Astronomia

CURIOSIDADE SOBRE ASTRONOMIA
núcleo de Cometa Halley tem aproximadamente 16×8×8 quilômetros.
Ao contrário de expectativas anteriores, o núcleo de Halley é muito escuro: seu albedo é só de aproximadamente 0.03 tornando-o mais escuro que carvão e um dos objetos mais escuros no sistema solar.
A densidade do núcleo de Halley é muito baixa: aproximadamente 0.1 gm/cm3 indicando que ele [...]

Os símbolos dos planetas
18 de setembro de 2009 – 15:51Muitos astros celestes receberam símbolos. Alguns deles são bem conhecidos, outros nem tanto. Mas certamente ao vê-los logo você pensará que estamos tratando de algo cabalístico, mistico ou coisa desse tipo. Embora esses símbolos sejam utilizados em muitos lugares, sua origem se deve aos gregos e aos babilônicos, a muito, mais muito tempo atrás.
Você sabe o que [...]

ORIGEM DOS VENTOS.
18 de julho de 2009 – 12:58O que pouca gente sabe é que o sol é o grande responsável pela existência da Terra.A terra esquenta o ar que rodeia.
E o ar quente dilata-se, fica mais leve e sobe,deixando em seu lugar o ar mais pesado, mais frio.O ar quente que sobe esfria e volta á Terra, substituindo o ar quente.
Esse [...]

Europa quer ir a Marte em 2025 com Nasa
12 de julho de 2009 – 23:58A Agência Espacial Européia (ESA) fixou o ano de 2025 como data para enviar a primeira missão tripulada para Marte, um desafio que, por conta do enorme custo e da complexidade, só poderá ser realizado em colaboração com a Nasa que, por enquanto, tem outras prioridades.
“Não podemos ir sozinhos. Tem que ser uma missão global, [...]

Marte tinha sistema aquático subterrâneo
11 de julho de 2009 – 23:58Cientistas afirmam ter descoberto evidências de que Marte contou com um sistema aquático subterrâneo, provando que o planeta vermelho teve uma ligação longa e complexa com um dos potenciais ingredientes da vida.
Em artigo publicado na edição de quinta-feira (08) da revista científica britânica “Nature“, os cientistas se concentraram em questões lançadas pelo robô Opportunity da Nasa [...]

Nasa simula vôos rasantes pelo solo de Marte
10 de julho de 2009 – 23:58Milagres da moderna tecnologia em Marte: agora não é mais preciso um avião para fazer vôos rasantes sobre o solo do planeta vermelho; com as imagens ultradetalhadas da sonda Mars Reconnaissance Orbiter, os cientistas da Nasa conseguiram reconstruir em detalhes, e em 3D, as regiões do mundo atualmente exploradas pelos jipes robóticos Spirit e Opportunity.

Ambos [...]

Primeira mulher no espaço quer ir a Marte
8 de julho de 2009 – 23:58“Se eu tivesse dinheiro, viajaria outra vez ao espaço, embora como turista, e também iria a Marte, inclusive com passagem só de ida”, declarou Valentina Tereshkova, a primeira cosmonauta da história, que comemora 70 anos nesta terça-feira (06).
Em 15 de junho de 1963, esta intrépida russa viajou ao espaço a bordo da nave soviética Vostok [...]

Rússia se prepara para explorar a Lua e Marte
7 de julho de 2009 – 19:26A Rússia anunciou na quinta-feira (5) que iniciou os preparativos para conquistar a Lua e Marte para que, em 2015, suas naves não-tripuladas cheguem às superfícies do satélite terrestre e do planeta vermelho.
“O programa espacial que a Rússia desenvolverá nos próximos anos prevê a chegada de naves automáticas a Marte em 2015″, disse Vladimir Nesterov, diretor [...]

Marte também vive ‘aquecimento global’
6 de julho de 2009 – 23:58O planeta Marte enfrenta sua própria versão de mudanças climáticas — alterações na radiação solar vêm provocando mais nuvens de poeira e fortalecendo os ventos, fenômenos esses provavelmente responsáveis por derreter a calota de gelo do pólo sul do planeta, afirmaram cientistas na quarta-feira (04).
Pesquisadores observam há anos as mudanças na superfície de Marte, estudando [...]

Pó inteligente vira explorador de planetas
4 de julho de 2009 – 23:58“Nanonautas” trabalhariam em equipe, cada um equipado com um chip milimétrico.
Tecnologia poderia ajudar a explorar ambientes inóspitos como Vênus ou Marte.
Os exploradores espaciais americanos são chamados de astronautas; os russos, cosmonautas; os franceses, até algum tempo atrás, eram espaçonautas; os chineses ganharam o apelido de taikonautas. Mas um grupo de engenheiros da Universidade de Glasgow, [...]

Galileu Galilei
Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.
Galileu foi o primeiro [...]

mitologia grega, as plêiades eram filhas de Atlas e Pleione. Cansadas de serem perseguidas pelo caçador Órion, pediram a Zeus que as transformasse em uma constelação.

As plêiades são: Electra, Celeno, Taigete, Maia, Mérope, Asterope e Dríope.

Planeta Xena
22 de junho de 2009 – 10:27Um grupo de astrônomos conseguiu avistar o que poderia ser o décimo planeta do Sistema Solar, um objeto celeste denominado 2003 UB313 que já era conhecido pelos cientistas, mas que nunca tinha sido captado visualmente. As observações deste objeto foram realizadas, entre outros, por membros das Sociedades Astronômicas de St. Louis e de Rockland com [...]

Cientistas vão discutir conceitos de tempo e espaço.
6 de junho de 2009 – 8:01O Vaticano está sediando, em Roma, uma conferência científica que reúne mais de 200 astrônomos de 26 países, incluindo Estados Unidos, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, Rússia e Japão. Durante o encontro de cinco dias, na Universidade Papal, os cientistas vão usar fórmulas e simulações matemáticas para discutir as origens do universo, especialmente a formação e evolução [...]

Nasa e sua importância

A NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration; Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica), também conhecida como Agência Espacial Americana, é uma agência do Governo dos Estados Unidos da América, criada em 29 de julho de 1958, responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial.
A NASA foi responsável pelo envio do homem à Lua (veja projeto Apollo) e de diversos outros programas de pesquisa no espaço.
Atualmente ela trabalha em conjunto com a Agência Espacial Européia, com a Agência Espacial Federal Russa e com mais alguns países da Ásia e do mundo todo para a criação da Estação Espacial Internacional.
A NASA também tem desenvolvido vários programas com satélites e com sondas de pesquisa espacial que viajaram até outros planetas e até, alguns deles, se preparam para sair do nosso sistema solar, sendo a próxima grande meta, que tem atraído a atenção de todos, uma viagem tripulada até o planeta Marte, nosso vizinho.


Após 2 anos experimento do Big Bang é sucesso em Genebra

Cientistas do Cern comemoram resultado de experiência (Imagem/AP)

GENEBRA - Pela primeira vez, cientistas conseguiram nesta terça-feira fazer o maior colisor de partículas do mundo - o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) - funcionar e recriar uma situação similar aos instantes posteriores ao Big Bang, a grande explosão que deu origem ao universo.
Veja a cronologia do maior experimento do mundo
A colisão de feixes de prótons, feita a uma energia de 7 TeV teraeletrovolts, foi alcançada após duas tentativas fracassadas. O LHC conseguiu colidir dois feixes de prótons a uma velocidade três vezes maior que o recorde anterior. Segundo os cientistas responsáveis pelo LHC, a energia de 7 TeV teraeletrovolts é recorde.
sucesso do experimento abre as portas para uma nova fase na física moderna, já que agora será possível dar respostas a inúmeras incógnitas sobre o universo e a matéria, segundo os cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern).
"Isto é física em ação, o início de uma nova era, com colisões de 7 TeV (tera elétron volts)", explicou Paola Catapano, cientista e porta-voz do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), de Genebra, ao anunciar o experimento.
"É um momento fantástico para a ciência", destacou o diretor-geral do Cern, Rolf Heuer, em uma videoconferência a partir do Japão, visivelmente emocionado.
Os pesquisadores na sala de controle do Cern aplaudiram quando as primeiras coalizões bem-sucedidas ocorreram. Vários cientistas pelo mundo acompanham os trabalhos. A nova etapa, chamada "Primeira Física", representa o começo de uma série de milhões de choques similares durante um período de 18 a 24 meses.
"Com certeza repetiremos a façanha várias vezes na próxima semana e durante o ano", acrescentou o cientista, que comparou o experimento ao lançamento de duas agulhas de lados diferentes do Atlântico, esperando pelo choque.
Projeto de US$ 10 bilhões, o LHC realiza as colisões de feixes de prótons como parte de uma ambiciosa experiência que busca revelar detalhes sobre micropartículas e microforças teóricas.
A ideia é que esses testes ajudem a lançar luz sobre as origens do universo, além de responder a importantes questões da física. As colisões representam uma nova era na ciência para os pesquisadores que trabalham no LHC, que fica na fronteira entre Suíça e França e faz parte do Cern.
O experimento foi lançado com pompas em 10 de setembro de 2008, mas apresentou problemas nove dias depois. Os reparos e as melhorias custaram US$ 40 milhões, até que o aparelho voltou a operar no fim de novembro.
As colisões, porém, causaram receio em algumas pessoas, que temiam riscos para o planeta por causa da criação de pequenos buracos negros - versões subatômicas de estrelas que entram em colapso gravitacional -, cuja gravidade é tão forte que eles podem sugar planetas e outras estrelas. O Cern e muitos cientistas rejeitam qualquer ameaça à Terra ou às pessoas, afirmando que esses buracos negros seriam tão fracos que se desfariam quase logo após serem criados, sem causar problemas.

Display mostra a atividade durante a colisão de partículas (Imagem/AP)

Display mostra a atividade durante a colisão de partículas (Imagem/AP)

A energia extra obtida no LHC europeu deve revelar dados sobre algumas questões ainda não respondidas na física de partículas, como a existência da antimatéria e a busca pelos bósons de Higgs, uma partícula hipotética que, segundo cientistas, daria massa a outras partículas e, com isso, para outros objetos e criaturas no universo.
O LHC funciona atualmente sem utilizar todo seu potencial, já que foi concebido para produzir choques a uma velocidade de 14 TeV, ou 99,99% da velocidade da luz, que pode alcançar em 2012.
Os cientistas também esperam analisar, em escala mínima, o que ocorreu nos segundos após o Big Bang, que segundo eles foi o momento de criação do universo, cerca de 14 bilhões de anos atrás.

Calendário do Tzol'ki


Alguns acreditam que os maias identificaram o aspecto energético e espiritual do tempo de cada dia e codificaram isso em seus calendários. O que temos, com efeito, é que, a par do arranjo dos ciclos, os maias tentaram consolidar os principais eventos de tais dias.
Há quem diga que os maias definiam o tempo como uma energia real ou força que existe em todo o universo, cuja freqüência seria 13:20
Treze referir-se-ia às 13 lunações anuais (13 x 28 = 364) onde o mês lunar tem 28 dias, que, coincidentemente multiplicado por 20 (base) resulta em 260 dias, período algo próximo ao ciclo ovariano da reprodução humana.
Entretanto, modernas interpretações místicas tecem correlação de tais aspectos com tons galácticos ou poderes da criação e radiopulsos que vem do centro da galáxia, sendo certo, porém que o conceito de rádiopulso não foi encontrado em nenhum registro arqueológico maia.

Tzolk'in calendar: named days and associated glyphs (in sequence)


Teorias esotéricas

Alguns teóricos esotéricos afirmam que o número Vinte refere-se às 20 freqüências solares, que representam o ciclo de possibilidades de transformação que cada um desses radiopulsos pode sofrer nos espectros de freqüência. A união dessas energias cria um padrão de pulsação radiante que contém um tipo específico de informação para cada dia.

Afirmam que os 13 Tons e os 20 Selos se combinam, criando a matriz de 260 unidades coincidente com o calendário sagrado Tzolkin.

Dizem que este calendário é um índice que combina nossos níveis tridimensionais de freqüências com as freqüências da quarta dimensão. Ele nada tem a ver com começo ou fim.

Cada dia, que é chamado de Kin na língua maia, tem uma configuração energética específica, carregada de informações e ressonâncias. Um Kin é o padrão planetário de tempo, que corresponde à duração de uma única rotação do eixo terrestre, um dia e uma noite. Dependendo da energia que recebemos do centro da galáxia e do sol, cada kin, soa de modo distinto.

Existem 260 kins no calendário sagrado Maia. E um deles influencia o destino de cada pessoa, pois ele codifica o aspecto energético e espiritual do dia em que nascemos. Este kin é a nossa assinatura galáctica. Segundo a antiga ciência maia, saber qual é nosso kin nos possibilita um conhecimento maior de nós mesmos e mostra o caminho para a integridade, a harmonia da mente e do espírito, proporcionando a paz interior através do reconhecimento de nossas potencialidades e dos desafios que devemos trabalhar para nossa evolução. Mostra como podemos agir de acordo com nossa essência, o que multiplica as chances de sermos bem sucedidos nas atitudes que tomamos em todos os aspectos de nossa vida.

Enfim, é o resgate e justificativa de algumas crenças que, embora reformuladas e retocadas, pululavam na primitiva religião dos maias!

OS 5 GRANDES CICLOS SAGRADOS MAIAS E O RAIO SINCRONIZADOR GALÁTICO
E O DISPARO DAS 7 PROFECIAS MAIAS
OS CINCO CICLOS SAGRADOS APARECEM NA FOMOSA RODA CALENDÁRIA MAIA
4 CICLOS REPRESENTADOS PELOS 4 HIERÓGRIFOS LATERAIS E O QUINTO E ÚLTIMO AO CENTRO DA RODA, O CHAMADO SOL CENTRAL. PORQUE OS MAIAS FARIAM UM CALENDÁRIO COM UM FINAL? UM CALENDÁRIO QUE NÃO CONTINUA?


Segredo Decifrado

ESTAMOS NO ÚLTIMO CICLO MAIA O QUINTO SOL E ADENTRANDO A MANHÃ GALATICA
O ÚLTIMO CICLO QUE ESTÁ ENTRE 1999 E 2012.


Asteroides


Um asteróide (AO 1990: asteroide) é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas. É também chamado de planetoide. O termo "asteroide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança.
Já foram catalogados mais de três mil asteroides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteroides a serem descobertos. Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilômetro.
Ceres era considerado o maior asteroide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente mil quilômetros, mas desde 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
Os asteroides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,17 a 3,3 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cinturão de Asteroides. No entanto, dentro deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas de ressonância onde a atração gravitacional de Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.
Alguns asteroides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas Terra, Vênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA (earth-grazers ou earth-grazing asteroids). Um deles é o famoso Eros.
Os asteroides troianos constituem outros espécimes particulares de planetoides que orbitam fora do cinturão.
Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: fotometria, espectrofotometria, polarimetria, radiometria no infravermelho etc. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou a dos meteoritos pétreos.
De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter

O Cometa Halley

O cometa Halley é um cometa brilhante de período intermediário que retorna às regiões interiores do sistema solar a cada 76 anos, aproximadamente. Sua órbita em torno do Sol está na direção oposta à dos planetas e tem uma distância de periélio de 0,59 unidades astronômicas; no afélio, sua órbita estende-se além da órbita de Netuno. Foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico, descoberta feita por Edmond Halley em 1696.

Órbita
O cometa Halley foi o primeiro cometa a ser reconhecido como periódico. Reparando que as características observáveis de um cometa em 1682 eram praticamente as mesmas que as de dois cometas que tinham aparecido em 1531 (observado por Petrus Apianus) e 1607 (observado por Johannes Kepler), Halley concluiu que todos os três cometas eram na realidade o mesmo objecto que voltava de 76 em 76 anos ( o período foi entretanto corrigido para 75-76 anos). Depois de uma estimativa das perturbações na orbita que o cometa iria sofrer devido à atração dos planetas,Edmond Halley previu o seu regresso em 1758. A previsão feita por Halley estava correta, embora o cometa só tenha sido observado a 25 de Dezembro de 1758 por Johan Georg Palitzsch um agricultor alemão e astrónomo amador, o cometa só passou o seu periélio em 13 de Março de 1759, a atração de Júpiter e Saturno tinham causado um atraso de 618 dias, como foi calculado, anteriormente ao seu regresso, por uma equipe de três matemáticos Franceses: Alexis Claude de Clairault, Joseph Lalande e Nicole-Reine Lepaute. Halley não sobreviveu para ver o regresso do cometa,pois faleceu em 1742.
A possibilidade de o cometa Halley ser periódico já tinha sido levantada no século I D.C. por astrónomos Judeus. Esta teoria baseia-se numa passagem do Talmude que refere " uma estrela que aparece em cada setenta anos e assombra os capitães dos navios".

Aparições
O cometa foi registrado pela primeira vez em 240 a.C. e mostrou-se visível a olho nu em todas as suas 30 aparições registradas. Nos anos 374, 607, 837 e 1066, apresentava um brilho maior do que a mais brilhante das estrelas do hemisfério celestial norte. A aparição de 1066 ficou registrada nas tapeçarias de Bayeux. O brilho do cometa, quando está no periélio, tem sido interpretado como uma indicação de que este perde aproximadamente 3x10^11 kg de gás e poeira em cada aparição; este valor representa cerca de 0,1% da sua massa total. As partículas de poeira maiores compõem um grupo de meteoros que é atraído pela Terra duas vezes por ano. Isto tem como conseqüência as chuvas de meteoros Eta Aquáridas, no final de abril, e Oriónidas, no final de outubro. A massa deste fluxo de meteoros indica que o cometa está na meia-idade: foi capturado pelo campo gravitacional de Júpiter, que o obrigou a descrever a órbita atual mais ou menos 200.000 anos atrás, numa época em que seu núcleo tinha aproximadamente 19 km de diâmetro. Este núcleo agora tem mais ou menos 11 km de diâmetro e dentro de 300.000 anos terá desaparecido completamente. O sucesso da predição de Edmond Halley do retorno de seu cometa em 1759 foi considerado como uma prova sensacional da lei da gravitação de Newton.
Em 1910, uma série de notícias a respeito do cianogénio, gás letal presente na cauda do cometa, criou um clima de pânico à escala global.
Curiosamente, o que está na origem de todo o alarido são descobertas científicas fidedignas. Pela primeira vez, os astrónomos identificaram os elementos químicos de um cometa, incluindo os componentes venenosos, e a informação saltou para a Imprensa. Houve tentativas de explicar que, mesmo ao aproximar-se mais da Terra - na noite de 18 para 19 de Maio -, o cometa não envenenaria ninguém, mas o estrago estava feito. O que aconteceu a partir daí foi uma bola de neve de superstições, especulação e exploração comercial e religiosa.
Ainda que longe da histeria disseminada pelos Estados Unidos, Portugal não escapou ao medo semeado pelos jornais. E como o medo de alguns é sempre um bom negócio para outros, rapidamente houve quem lucrasse, e muito, com o suposto envenenamento por cianogénio.
Das mentes criativas dos contemporâneos da penúltima passagem do Halley saíram máscaras para escapar aos gases, comprimidos que prometiam ser um antídoto ao veneno, vestuário protector e uma parafernália de mezinhas para salvar da morte anunciada nos céus. O Halley passou, indiferente às profecias, e continuou a sua órbita

Sthepen Hawking


Stephen William Hawking (Oxford, 8 de janeiro de 1942[1]) é um físico teórico inglês.
Doutor em cosmologia, é um dos mais consagrados físicos teóricos da atualidade. Hawking foi professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge (posto que foi ocupado por Isaac Newton)[2]. Depois de atingir a idade limite para o cargo, tornou-se professor lucasiano emérito daquela universidade.[3]

Biografia
Stephen William Hawking nasceu em Oxford, Inglaterra, em 8 de Janeiro de 1942, exatamente no aniversário de 300 anos da morte de Galileu. Seus pais eram Frank Hawking, um biólogo pesquisador que trabalhava como parasitólogo no Instituto nacional de pesquisa médica de Londres e Isabel Hawking. Teve duas irmãs mais novas, Philippa e Mary, e um irmão adotivo, Edward. Hawking sempre foi interessado por ciência. Em sua infância, quando ainda morava em St. Albans, estudou na St Albans High School for Girls [garotos até 10 anos eram educados em escolas para garotas] entre 1950 e 1953 - ele foi um bom aluno, mas não um excepcional estudante.
Entrou, em 1959, na University College, Oxford, onde pretendia estudar matemática, conflitando com seu pai que gostaria que Stephen estudasse medicina. Como não pôde, por não ser disponível em tal universidade, optou então por física, formando-se três anos depois (1962). Seus principais interesses eram termodinâmica, relatividade e mecânica quântica. Obteve a graduação de doutorado na Trinity Hall em Cambridge no ano de 1966, onde é atualmente um membro honorário. Nesta época foi diagnosticada em Stephen W. Hawking a doença degenerativa ELA (esclerose lateral amiotrófica). Depois de obter doutorado, passou a ser investigador e, mais tarde, professor nos Colégios Maiores de Gonville e Caius. Depois de abandonar o Instituto de Astronomia em 1973, Stephen entrou para o Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica e, desde 1979, ocupa o posto de professor lucasiano de Matemática, cátedra que fora de Newton
Hawking, em 5 de maio de 2006, durante a conferência de imprensa na Bibliothèque Nationale de France para inaugurar o Laboratório de Astronomia e Partículas em Paris e para lançar a versão em francês do seu trabalho "God Created the Integers".Casou-se pela primeira vez em julho de 1965 com Jane Wilde, separando-se em 1991. Seu segundo casamento realizou-se com sua enfermeira - Elaine Mason - em 16 de Setembro de 1995. Hawking continua combinando a vida em família (seus três filhos e um neto) e sua investigação em física teórica junto com um extenso programa de viagens e conferências.
Hawking é portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA) [4], uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais, sendo uma doença que ainda não possui cura.
A doença foi detectada quando tinha 21 anos. Em 1985 teve que submeter-se a uma traqueostomia em decorrência do agravamento da ELA (ALS, sigla em inglês) após ter contraído pneumonia e, desde então, utiliza um sintetizador de voz para se comunicar. Gradualmente, foi perdendo o movimento dos seus braços e pernas, assim como do resto da musculatura voluntária, incluindo a força para manter a cabeça erguida, de modo que sua mobilidade é praticamente nula.
Em 9 de janeiro de 1986, foi nomeado pelo papa João Paulo II membro da Pontifícia Academia das Ciências.
Em 1993, participou de episódio da série Star Trek - A Nova Geração em cena em que é um holograma, conjuntamente com Newton e Einstein, jogando cartas com o personagem Data.
Em 1994, participou da gravação do disco do Pink Floyd, The Division Bell, fazendo a voz digital em "Keep Talking".
Fez algumas participações em Os Simpsons, Futurama, O Laboratório de Dexter, Os Padrinhos Mágicos, no cartoon Dilbert e em Superhero Movie. Recentemente fez uma participação numa propaganda do Discovery Channel chamada Eu amo o Mundo, onde ele disse "Boom De Ya Da"

Carl Sagan o maior divulgador da astronomia para o mundo

Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 — Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista e astrônomo dos Estados Unidos.
Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Foi um excelente divulgador da ciência (considerado por muitos o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu).
Morreu aos 62 anos, de Câncer, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea (mielodisplasia). A ciência perdeu um grande defensor, divulgador e incentivador dela na atualidade.

Obra
Com sua formação multidisciplinar e talento para a expressão escrita, Carl Sagan legou-nos um formidável acervo de obras, dentre as quais figuram clássicos como Cosmos (que foi transformado em uma premiada série de televisão, acompanhada por mais de meio bilhão de pessoas em todo o mundo), Os Dragões do Éden (pelo qual Carl Sagan recebeu o prêmio Pulitzer de Literatura), O Romance da Ciência, Pálido Ponto Azul e O Mundo Assombrado pelos Demônios: a Ciência como uma vela no escuro .

Sem medir esforços para divulgar a ciência, Carl Sagan escreveu ainda o romance de ficção científica Contato (visando atingir o grande público interessado pelo gênero), obra que foi inclusive levada para as telas de cinema, posterior a sua morte. A última obra do autor (Bilhões e Bilhões) foi publicada postumamente por sua esposa e colaboradora Ann Druyan e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos escritos por Sagan, tendo um capítulo sido escrito por Sagan enquanto se encontrava no hospital. Recentemente foi publicado no Brasil mais um livro sobre Sagan Variedades da experiência Científica - Uma visão pessoal da busca por Deus, que é uma coletânea de suas palestras sobre teologia natural.
Isaac Asimov descreveu Sagan como uma das duas pessoas que ele já encontrou cujo intelecto ultrapassa a dele próprio. O outro, disse ele, foi o cientista de computadores e perito em inteligência artificial Marvin Minsky.
Fosse pela literatura científica formal ou de divulgação, pela televisão ou cinema, Carl Sagan buscou sempre oferecer ao público – leigo ou especializado – a mais completa e acessível visão científica dos fatos que se fez possível. Foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e professor visitante no Laboratório de Propulsão a Jato do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Criou a Sociedade Planetária e promoveu o SETI.

Trabalho Científico

Sagan e o modelo Viking enviado a Marte.Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 1950, trabalhou com os astronautas do Projeto Apollo antes de suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre Vênus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito estufa em Vênus e o descobrimento das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno.

Colisão Nibiru

A colisão de Nibiru é uma previsão catastrófica que diz que a Terra será atingida ou terá seu campo magnético afetado pela passagem de um grande objeto planetário conhecido por Nibiru, Planeta X ou Wormwood.

Solstício de Verão

Em astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.
No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia. Este ano, a hora exata do solstício de verão é 12h04.
Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à Terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.


Cosmos "A hamônia dos mundos"

ASSISTA ABAIXO A SÉRIE "COSMOS A HARMÔNIA DOS MUNDOS", SERIADO EXIBIDO PELA TV ESCOLA, UMA DAS MAIS BELAS APRESENTAÇÕES SOBRE A ASTRONOMIA, ASTROLOGIA, E OS GRANDES NOMES DA ASTRONOMIA, COMO GIORDANO BRUNO, NICOLAU COPÉRNICO, JOHANNES KEPLER, E OUTROS...

Episodio 1



Episodio 2



Episodio 3



Episodio 4



Episódio 5



Episódio 06



Edwin Powell Hubble

Edwin Powell Hubble (Marshfield, 20 de novembro de 1889 — San Marino, 28 de setembro de 1953) foi um astrônomo estadunidense, famoso por ter descoberto que as até então chamadas nebulosas eram na verdade galáxias fora da Via Láctea, e que estas afastam-se umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa.
Seu nome foi dado ao primeiro telescópio espacial, posto em órbita em 1990, para estudar o espaço sem as distorções causadas pela atmosfera

Aluno promissor, embora não excepcional na adolescência, destacou-se mais à época por feitos atléticos, como quando quebrou o recorde de salto em altura de estado de Illinois.[1] Como seu pai (o advogado e agente de seguros John Powell Hubble) queria, formou-se em Direito em 1910, pela Universidade de Chicago, e chegou a exercer a profissão de advogado, mas acabou por abandoná-la para seguir o interesse pela astronomia, pela matemática e pela astrofísica

Giordano Bruno - Igreja X Ciência

Giordano Bruno (Nola, 1548 — Roma, Campo de Fiori, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano, condenado à morte na fogueira, pela Inquisição romana (Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício), por heresia. É também referido como Bruno de Nola ou Nolano
Filho do militar João Bruno e de Flaulissa Savolino, seu nome de batismo era Filippo, tendo adotado o nome de Giordano quando ingressou na Ordem Dominicana (no convento de Nápoles em 1566). Lá, estudou profundamente a filosofia de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, doutorando-se em Teologia.
Sempre contestador, não tarda a atrair contra si próprio opiniões contrárias e perseguições. Em 1576 abandona o hábito ao ser acusado de heresia por duvidar da Santíssima Trindade. Inicia, então, uma peregrinação que marcou sua vida, visitando Gênova, Toulouse, Paris e Londres, onde passou dois anos (1583 a 1585) sob proteção do embaixador francês, freqüentando o círculo de amigos do poeta inglês Sir Philip Sidney. Em 1585, Bruno retornou a Paris, indo em seguida para Marburg, Wittenberg, Praga, Helmstedt e Frankfurt, onde conseguiu publicar vários de seus escritos.
Defensor do humanismo, corrente filosófica do Renascimento (cujo principal representante é Erasmo), Bruno defendia o infinito cósmico e uma nova visão do homem. Embora a filosofia da sua época estivesse baseada nos clássicos antigos, dentre os quais principalmente Aristóteles, Bruno teorizou veementemente contra eles. Sua forma e conteúdo são muito semelhantes às de Platão, escrevendo na forma de diálogos e com a mesma visão.

Monumento erguido em 1889 por círculos maçônicos italianos, no local onde Giordano Bruno foi executado. Campo de Fiori, Roma, Itália

Nômade por natureza e modo de vida, Bruno baseou sua filosofia apoiado nas suas intuições e vivências fora do comum. Defendeu teorias filosóficas que misturavam um neo-platonismo místico e panteísmo. Acreditava que o Universo é infinito, que deus é a alma universal do mundo e que todas as coisas materiais são manifestações deste principio infinito. Por tudo isso, Bruno é considerado um pioneiro da filosofia moderna, tendo influenciado decisivamente o filósofo holandês Baruch de Espinoza e o pensador alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz.
nobre veneziano chamado Giovanni Mocenigo, membro de um das mais ilustres famílias de Veneza, encontrou Bruno em Frankfurt em 1590 e convidou-o para vir a Veneza, sob o pretexto de ensinar a mnemotécnica, a arte de desenvolver a memória, em que Bruno era perito. Segundo Will Durant (História da Civilização, volume VII), Bruno fora há muitos anos posto fora da lei pela Inquisição, ansiosa por prendê-lo por suas doutrinas subversivas, mas Veneza gozava da fama de proteger tais foragidos e o filósofo sentiu-se encorajado a cruzar os Alpes e regressar. Como Mocenigo quisesse usar as artes da memória com fins comerciais, segundo alguns, ou para prejudicar seus concorrentes e inimigos conforme outros, Bruno negou-se a lhe ensinar. Segundo Durante, Mocenigo, católico piedoso, assustava-se com "as heresias que o loquaz e incauto filósofo lhe expunha", e perguntou a seu confessor se devia denunciar Bruno à inquisição. O sacedote recomendou-lhe esperar e reunir provas, no que Mocenigo assentiu; mas quando Bruno anunciou seu desejo de regressar a Frankfurt, o nobre denunciou-o ao Santo Ofício. Mocenigo trancou-o num quarto e chamou os agentes da Inquisição para levarem-no preso, acusando de heresia. Bruno foi preso no San Castello no dia 23 de maio de 1592.
Por estas opiniões quentes e perigosas para a época que Giordano Bruno foi condenado pela Inquisição, tendo passado seus últimos oito anos sofrendo torturas e maus tratos de todos os tipos.[carece de fontes?] No último interrogatório não se submete, mostra força e coragem. Por não abjurar, é condenado à morte na fogueira, mas antes de morrer queimado no Campo de Fiori, ele afronta ainda mais uma vez seus inquisidores. É dito que cuspiu no crucifixo dos os que o mataram. Porém alguns consideram que não o tenha feito e este relato seja para tentar depreciar mais sua imagem. Morreu na fogueira com tábua e pregos na língua, para parar de "blasfemar".
Ao ser anunciada a sentença de que seria executado piamente, sem profusão de sangue (que em verdade significava a morte pela fogueira) disse: "Teme mais a Força em pronunciar a sentença do que eu em escutá-la"
Bruno também escreveu um livro polêmico, "A ceia das Cinzas", que foi queimado pela Igreja Católica

Cosmologia

Cosmologia (do grego κοσμολογία, κόσμος="cosmos"/"ordem"/"mundo" + -λογία="discurso"/"estudo") é o ramo da astronomia que estuda a origem, estrutura e evolução do Universo a partir da aplicação de métodos científicos.
A Cosmologia muitas vezes é confundida com a Astrofísica que é o ramo da Astronomia que estuda a estrutura e as propriedades dos objetos celestes e o universo como um todo através da Física teórica. A confusão ocorre porque ambas ciências sob alguns aspectos seguem caminhos paralelos, e muitas vezes considerados redundantes, embora não o sejam
Na antiguidade a observação dos astros e a interpretação religiosa mantiveram uma ligação praticamente una. Os povos primitivos já utilizavam símbolos representando os corpos celestes nas manifestações de arte rupestre. No antigo Egito e outras civilizações acreditava-se que a Terra fosse plana, e os astros lâmpadas fixas numa abóbada móvel; em muitas civilizações existiam crenças onde se acreditava que o Sol nascia a cada amanhecer para morrer ao anoitecer, e que acabaram por se tornar a base de muitas religiões antigas. Os gregos, sobretudo os seguidores de Pitágoras, acreditavam que os corpos celestes tinham seus movimentos regidos rigorosamente pelas leis naturais, na esfericidade da Terra e na harmonia dos mundos; já os seguidores de Aristóteles consideravam a teoria geocêntrica, onde a Terra era o centro do universo.

Povo Anasazi e sua importância para a astronomia


Anasazi era um antigo povo indígena norte americano que viveu onde hoje fica o Four Corners, nos Estados Unidos, cerca de 1.200 a.C.

Assistam a segunda parte da série
Cosmos - A Harmonias dos Mundos e sabia mais sobre esta cultura.

Astronomia e seus fins

Veja abaixo uma entrevista com Marcelo Gleiser, o maior astrônomo do Brasil

O cientista Marcelo Gleiser sabe descomplicar os mistérios do universo. Não é à toa que ele escreve livros e ganha prêmios, faz roteiros de cinema, de jogos educativos, escreve colunas em jornais, e ainda se aventura como apresentador. À frente do quadro “Poeira das Estrelas”, no Fantástico, o físico pôde aproximar a vida das pessoas ao dia-a-dia das estrelas. Sem dúvida, ele é um dos mais populares professores de física e astronomia da Dartmouth College, em Hanover, nos EUA. Por isso, o Conexão Aluno conversou o com professor que, atenciosamente, explicou como a astronomia faz parte do nosso dia-a-dia.

Qual a importância da astronomia na vida dos jovens? Como ela está presente no dia-a-dia deles? Marcelo Gleiser - A astronomia está presente de várias formas. Nos videogames que usam temas espaciais e seres extraterrestres; nos filmes como o recente “O Dia em que a Terra Parou”; a cada vez que olham para o céu e vêem o Sol, a Lua ou algum planeta. De forma mais abstrata, dado que somos feitos de poeira das estrelas, dos restos mortais de estrelas que explodiram bilhões de anos atrás, nós somos produto do universo, filhos do Sol. Precisamos conhecer nossas origens.

Como podemos estimular o interesse deles para os temas ciência e astronomia? Marcelo Gleiser - Usando os próprios interesses deles como estímulo para o estudo. Por exemplo, através de filmes como “ET”, “Independence Day”, “Guerra dos Mundos”, exemplos não faltam. Através de visitas ao site da NASA e dos grandes observatórios (pela internet), onde as crianças podem apreciar as maravilhosas descobertas da astronomia moderna.

Através de videogames educativos que sejam divertidos e instrutivos. Contando a história da origem do Sol e da Terra, e de como a Lua é "filha da Terra", criada após uma gigantesca colisão com um planeta do tamanho de Marte. O segredo em atrair os jovens para o estudo da astronomia ou qualquer área da ciência é integrá-los ao processo de descoberta, mostrar que o que estão aprendendo não só é "muito legal" como relevante para que eles entendam quem são e em que planeta e universo vivem. Qual a criança que nunca sonhou em ser astronauta? Ou em ir à Lua?

Você fez o roteiro do game Operação Cosmos. Como foi essa experiência?Marcelo Gleiser - Foi muito interessante. Quando a idéia me foi proposta, achei genial. É inútil lutarmos contra computadores e videogames. Eles estão aqui para ficar e cada vez mais são parte inseparável da vida e da cultura dos jovens (e de muitos adultos!). Portanto, o melhor é usarmos os videogames como ferramenta pedagógica, como um chamariz para o estudo.

Operação Cosmos faz exatamente isso; criamos um videogame que é divertido de jogar (a maioria dos videogames educativos são chatos), é visualmente muito criativo e que ensina de astronomia a ecologia. Estou muito curioso para ver o impacto do game no ensino e no interesse das crianças por ciências. Está mais do que na hora de desmistificar essa história de que quem gosta de ciência é "nerd". Ciência define as nossas vidas e a sociedade moderna. Os videogames e a internet têm que ser integrados cada vez mais no ensino, pois são instrumentos muito ricos e que pertencem ao universo dos jovens.

Uma das principais curiosidades mundiais gira em torno da existência de vida em outros planetas. Como o senhor vê essa questão?Marcelo Gleiser - Em ciência temos que "ver para crer". Infelizmente, até o momento não temos qualquer evidência concreta de que exista vida em outros planetas e luas desse sistema solar ou de outros. Mas como dizia Carl Sagan, a ausência de evidência não implica na evidência de ausência.

Dado que nos últimos dez anos centenas de planetas foram descobertos girando em torno de outras estrelas, que encontramos água em Marte e ricos compostos de carbono em Titã, a lua de Saturno, é muito provável que a vida não seja exclusividade nossa. Mas até que ponto ela existe e evoluiu para se tornar complexa e multicelular em outros lugares, isso ninguém sabe. Eu acredito que seja apenas questão de tempo até que descubramos algum sinal de vida em outro planeta. Só não sei se serão anos, décadas ou séculos.


Quais os assuntos que provavelmente terão repercussão pública nas comemorações do IYA? Marcelo Gleiser - A descoberta de novos planetas; a busca por sinais de vida no nosso sistema solar e em outros; a estranha composição material do universo, no qual apenas 5% é matéria como a nossa, feita de prótons e elétrons; o futuro da exploração espacial e de uma possível base lunar... esses serão, sem dúvida, temas importantes e que todo mundo tem interesse em saber.

É a primeira vez que o Brasil sediará a Assembléia do IYA. O que isso representa para o país?Marcelo Gleiser - É muito importante, e espero que a comunidade astronômica brasileira faça bom uso disso. Tenho certeza de que farão. Mostra que o Brasil é um país com uma pesquisa madura em astronomia e que temos planos para que ela cresça cada vez mais. Espero que haja bastante publicidade desse evento nas escolas, e que palestras públicas sejam oferecidas. Se eu fosse professor, levaria os meus alunos ao maior número possível delas. E, claro, nos planetários e museus de ciência.

O que podemos esperar do avanço das pesquisas no campo da astronomia no Brasil nos próximos anos? Marcelo Gleiser - Tudo depende de financiamento. Astronomia depende de equipamento, telescópios, satélites e de toda uma gama de detectores diferentes. O Brasil é um dos membros de um dos maiores telescópios do mundo, o Gemini. Existem também outros. Isso dá oportunidade aos astrônomos brasileiros de fazerem pesquisa de ponta, competindo com grupos que dispõem de telescópios como o Gemini no resto do mundo.

Temos excelentes astrônomos trabalhando no país, educando toda uma nova geração de cientistas. Eu vejo isso tudo com muito otimismo, especialmente se grupos diferentes se unirem para obter e dividir recursos. Curiosidade nos jovens certamente não falta. Precisa só ser atiçada de forma efetiva.

ASSISTAM A PRIMEIRA EDIÇÃO DA SÉRIE DE 12 CAPITULOS DE "POEIRA DAS ESTRELAS" DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO POR MARCELO GLEISER QUE FOI EXIBIDO NO FANTÁSTICO.



Experiência do Big Bang - Suiça



Cientistas de todo o mundo conseguiram dar o pontapé inicial para o que promete ser o maior experimento da história: recriar com uma máquina as condições nos momentos que se seguiram ao Big Bang e encontrar respostas a alguns dos maiores mistérios do Universo. Embora uma experiência muito contestada por haver remotas hipóteses de gerar um buraco negro que perturbaria todo o universo, e provavelmente destruiria a Terra, arrancou hoje ás 17h e até agora é considerada um sucesso. Há notícias de uma indiana que se suicidou com o receio do potencial perigoso resultado desta experiência. Se tudo correr dentro da normalidade os cientistas podem agora ter uma pequena ideia de como tudo realmente aconteceu.

Como diria o locutor da série DragonBall, não percam o próximo episódio pois eu também não.


Tycho Brahe e a ciência renascentista


Tycho Brahe (14 de Dezembro de 1546 - 24 de Outubro de 1601) foi um astrônomo dinamarquês. Teve um observatório chamado Uranienborg na ilha de Ven no Oresund entre a Dinamarca e a Suécia.

Tycho esteve ao serviço de Frederico II da Dinamarca e mais tarde do imperador Rodolfo II, é um dos representantes mais prestigiosos da ciência nova - a ciência renascentista que abrira uma brecha no sólido edifício construído pela Idade Média, baseado na síntese da tradição bíblica e da ciência de Aristóteles. Continuando o trabalho iniciado por Copérnico, foi acolhido pelos sábios ocidentais com alguma relutância. Estudou detalhadamente as fases da lua e compilou muitos dados que serviriam mais tarde a Johannes Kepler para descobrir uma harmonia celestial existente no movimento dos planetas, padrão esse conhecido como leis de Kepler.

A adesão de Tycho à ciência nova levou-o a abandonar a tradição ptolomaica, a fim de chegar a novas conclusões pela observação directa. Baseando-se nesta, construiu um sistema no qual, sem pretender descobrir os mistérios do cosmos, chega a uma síntese eléctrica entre os sistemas que poderíamos chamar de tradicionais e o de Copérnico.

Tycho foi um astrônomo observacional da era que precedeu à da invenção do telescópio, e as suas observações da posição das estrelas e dos planetas alcançaram uma precisão sem paralelo para a época. Após a sua morte, os seus registos dos movimentos de Marte permitiram a Johannes Kepler descobrir as leis dos movimentos dos planetas, que deram suporte à teoria heliocêntrica de Copérnico. Tycho não defendia o sistema de Copérnico mas propôs um sistema em que os planetas giram à volta do Sol e o Sol orbitava em torno da Terra.

Em 1599, por discordar com o novo rei do seu país, mudou-se para Praga, construiu um novo observatório onde trabalhou até morrer em 1601.

Galileu Galilei


Físico, matemático e astrônomo Italiano, Galileu Galilei (1564-1642) descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Por pouco Galileo não seguiu a carreira artística. Um de seus primeiros mestres, d. Orazio Morandi, tentou estimulá-lo a partir da coincidência de datas com Michelângelo (que havia morrido três dias depois de seu nascimento). Seu pai queria que fosse médico, então desembarcou no porto de Pisa para seguir essa profissão. Mas era um péssimo aluno e só pensava em fazer experiências físicas (que, na época, era considerada uma ciência de sonhadores). Aristóteles era o único que havia descoberto algo sobre a Física, ninguém o contestava, até surgir Galileu. Foi nessa época que descobriu como fazer a balança hidrostática, que originaria o relógio de pêndulo. A partir de um folheto construiu a primeira luneta astronômica em Veneza. Fez observações da Via Láctea a partir de 1610 que o levaram a adotar o sistema de Copérnico.

Pressionado pela Igreja, foi para Florença, aonde concluiu com seus estudos que o Centro Planetário era o Sol e não a Terra, essa girava ao redor dele como todos os planetas. Foi condenado pela inquisição e teve que negar tudo no tribunal. Colocou em discussão muitas idéias do filósofo grego Aristóteles, entre elas o fato de que os corpos pesados caem mais rápido que os leves, com a famosa história de que havia subido na torre de Pisa e lançado dois objetos do alto. Essa história nunca foi confirmada, mas Galileu provou que objetos leves e pesados caem com a mesma velocidade. Ao sair do tribunal, disse uma frase célebre: “Epur si Muove!”, traduzindo, ” e com tudo ela se move “.

Morreu cego e condenado pela igreja, longe do convívio público. Trezentos e quarenta e um anos após a sua morte, em 1983, a mesma igreja, revendo o processo, decidiu por sua absolvição.

Principais Realizações: A Luneta Astronômica, com a qual descobriu, entre outras coisas, as montanhas da Lua, os satélites de Júpiter, as manchas solares, e, principalmente, os planetas ainda não conhecidos. A balança hidrostática. O compasso geométrico e militar. Foi o primeiro a contestar as idéias de Aristóteles Descobriu que a massa não influi na velocidade da queda.



Teoria explicada em inglês

Em cosmologia, Big Bang é a teoria científica que defende surgimento do universo a partir de um estado extremamente denso e quente há cerca de 13,7 bilhões de anos,já que toda a matéria e energia estariam comprimidas em um único ponto. Ela baseia-se em diversas observações que indicam que o universo está em expansão de acordo com um modelo Friedmann-Robertson-Walker baseado na teoria da Relatividade Geral, dentre as quais a mais tradicional e importante é relação entre os redshifts e distâncias de objetos longínquos, conhecida como Lei de Hubble, e na aplicação do princípio cosmológico.
Em um sentido mais estrito, o termo "Big Bang" designa a fase densa e quente pela qual passou o universo. Essa fase marcante, de início da expansão comparada a uma explosão, foi assim chamada pela primeira vez, de maneira desdenhosa, pelo físico inglês Fred Hoyle no programa "The Nature of Things" da rádio BBC. Hoyle, proponente do modelo (hoje abandonado) do universo estacionário, ridicularizava.
Apesar de sua origem, a expressão"Big Bang" acabou perdendo sua conotação pejorativa e irônica para tornar-se o nome científico da época densa e quente pela qual passou o universo.

História
Em 1927, o padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966) derivou independentemente as equações de Friedmann a partir das equações de campo de Einstein e propôs que os desvios espectrais observados em nebulosas se deviam a expansão do universo, que por sua vez seria o resultado da "explosão" de um "átomo primordial".
Em 1929, Edwin Hubble forneceu base observacional para a teoria de Lemaitre ao medir um desvio para o vermelho no espectro ("redshift") de galáxias distantes e verificar que este era proporcional às suas distâncias. Porem os calculos de Huble eram incertos(quando [1], o que ficou conhecido como Lei de Hubble-Homason.

Controvérsias
A teoria do Big Bang não é um acontecimento igual a uma explosão da forma que conhecemos, embora o universo observável com a ajuda das lentes dos modernos telescópios espaciais ainda descreva um resultado de uma explosão (uma fuga cósmica) há quem levante dúvidas se realmente houve algo que explodiu ou se foi uma explosão a causa dessa dilatação observada.
Alguns afirmam que o termo "Big Bang" é utilizado como uma aproximação para designar aquilo que também se costuma chamar de "Modelo Cosmológico Padrão". Este consiste numa aplicação da Relatividade Geral ao Universo como um todo. Isso é feito, em um primeiro momento, assumindo-se que o universo é homogêneo e isotrópico em larga escala. Em um segundo momento se introduz flutuações de densidade no modelo e estuda-se a evolução destas até a formação de galáxias.
O modelo cosmológico padrão é extremamente bem testado experimentalmente e possibilitou a previsão da radiação cósmica de fundo e da razão entre as abundâncias de hidrogênio e hélio.
Os dados observacionais atualmente são bons o suficiente para saber como é a geometria do universo.

Nicolau Copérnico

àcima Nicolau Copérnico

Nicolau Copérnico (em polaco Mikołaj Kopernik; em latim Nicolaus Copernicus; Toruń, 19 de Fevereiro de 1473 — Frauenburgo, 24 de Maio de 1543) foi um astrónomo e matemático polaco que desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar. Foi também cónego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista, astrólogo e médico.

Sua teoria do Heliocentrismo, que colocou o Sol como o centro do Sistema Solar, contrariando a então vigente teoria geocêntrica que considerava, a Terra como o centro), é tida como uma das mais importantes hipóteses científicas de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.

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Casa do astrónomo em Toruń-Polônia
Na teoria de Copérnico, a Terra move-se em torno do Sol. Mas, seus dados foram corrigidos pelas observações de Tycho Brahe. Com base nelas e em seus próprios cálculos, Johannes Kepler reformou radicalmente o modelo copernicano e chegou a uma descrição realista do sistema solar. O movimento da Terra era negado pelos partidários de Aristóteles e Ptolomeu. Eles sustentavam que, caso a Terra se movesse, as nuvens, os pássaros no ar ou os objetos em queda livre seriam deixados para trás. Galileu combateu essa ideia, afirmando que, se uma pedra fosse abandonada do alto do mastro de um navio, um observador a bordo sempre a veria cair em linha reta, na vertical. E, baseado nisso, nunca poderia dizer se a embarcação estava em movimento ou não. Caso o barco se movesse, porém, um observador situado na margem veria a pedra descrever uma curva descendente – porque, enquanto cai, ela acompanha o deslocamento horizontal do navio. Tanto um observador quanto o outro constataria que a pedra chega ao convés exatamente no mesmo lugar: O pé do mastro. Pois ela não é deixada para trás quando o barco se desloca. Da mesma forma, se fosse abandonada do alto de uma torre, a pedra cairia sempre ao pé da mesma – quer a Terra se mova ou não.

O cardeal S. Roberto Francisco Belarmino presidiu o tribunal que proibiu a teoria copernicana. Culto e moderado, ele conseguiu poupar Galileu. Estimulado pelo novo papa Urbano VIII, seu grande admirador, o cientista voltou à carga. Mas o Papa sentiu-se ridicularizado num livro de Galileu. E isso motivou sua condenação.

O percurso das balas de canhão e a queda dos corpos também foram estudadas por Galileu. Ele demonstrou que a curva descrita pelos projéteis é um arco de parábola e que os corpos caem em movimento uniformemente acelerado. Segundo as biografias romanceadas do cientista, ele teria realizado um experimento que desmoralizou definitivamente a física aristotélica. Subindo ao alto da torre de Pisa, deixou cair, no mesmo instante, dois corpos esféricos de volumes e massas diferentes: uma bala de mosquete e outra de canhão. Contra as expectativas dos acadêmicos aristotélicos, que apostavam na vitória da bala de canhão e na derrota do cientista, os corpos chegaram rigorosamente juntos ao chão.

O historiador da ciência Alexandre Koyré demonstrou que, assim como muitos outros mitos que enfeitam os relatos sobre a vida de Galileu, a famosa experiência de Pisa jamais ocorreu. Ela foi, na verdade, um experiência idealizada, que o cientista realizou no recesso da sua consciência, e não um ruidoso espetáculo público. Sabia-se, desde o final da Idade Média, que a velocidade dos corpos aumentava à medida que eles caíam. E também se conhecia a lei matemática que descreve os movimentos uniformemente acelerados. O mérito de Galileu foi juntar as duas coisas e mostrar que, descartada a resistência do ar, todos os objetos caem com a mesma aceleração.

A teoria de Copérnico

Nicolau Copérnico
A teoria do modelo heliocêntrico, a maior teoria de Copérnico, foi publicada em seu livro, De revolutionibus orbium coelestium ("Da revolução de esferas celestes"), durante o ano de sua morte, 1543. Apesar disso, ele já havia desenvolvido sua teoria algumas décadas antes.

O livro marcou o começo de uma mudança de um universo geocêntrico, ou antropocêntrico, com a Terra em seu centro. Copérnico acreditava que a Terra era apenas mais um planeta que concluía uma órbita em torno de um sol fixo todo ano e que girava em torno de seu eixo todo dia. Ele chegou a essa correta explicação do conhecimento de outros planetas e explicou a origem dos equinócios corretamente, através da vagarosa mudança da posição do eixo rotacional da Terra. Ele também deu uma clara explicação da causa das estações : O eixo de rotação da terra não é perpendicular ao plano de sua órbita.

Em sua teoria, Copérnico descrevia mais círculos, os quais tinham os mesmos centros, do que a teoria de Ptolomeu (modelo geocêntrico). Apesar de Copérnico colocar o Sol como centro das esferas celestiais, ele não fez do Sol o centro do universo, mas perto dele.

Do ponto de vista experimental, o sistema de Copérnico não era melhor do que o de Ptolomeu. E Copérnico sabia disso, e não apresentou nenhuma prova observacional em seu manuscrito, fundamentando-se em argumentos sobre qual seria o sistema mais completo e elegante.

Da sua publicação, até aproximadamente 1700, poucos astrônomos foram convencidos pelo sistema de Copérnico, apesar da grande circulação de seu livro (aproximadamente 500 cópias da primeira e segunda edições, o que é uma quantidade grande para os padrões científicos da época). Entretanto, muitos astrônomos aceitaram partes de sua teoria, e seu modelo influenciou muitos cientistas renomados que viriam a fazer parte da história, como Galileu e Kepler, que conseguiram assimilar a teoria de Copérnico e melhorá-la. As observações de Galileu das fases de Vênus produziram a primeira evidência observacional da teoria de Copérnico. Além disso, as observações de Galileu das luas de Júpiter provaram que o sistema solar contém corpos que não orbitavam a Terra.

O sistema de Copérnico pode ser resumido em algumas proposições, assim como foi o próprio Copérnico a listá-las em uma síntese de sua obra mestra, que foi encontrada e publicada em 1878.

As principais partes da teoria de Copérnico são:

Os movimentos dos astros são uniformes, eternos, circulares ou uma composição de vários círculos (epiciclos).
O centro do universo é perto do Sol.
Perto do Sol, em ordem, estão Mercúrio, Vênus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno, e as estrelas fixas.
A Terra tem três movimentos: rotação diária, volta anual, e inclinação anual de seu eixo.
O movimento retrógrado dos planetas é explicado pelo movimento da Terra.
A distância da Terra ao Sol é pequena se comparada à distância às estrelas.
Se essas proposições eram revolucionárias ou conservadoras era um tópico muito discutido durante o vigésimo século. Thomas Kuhn argumentou que Copérnico apenas transferiu algumas propriedades, antes atribuídas a Terra, para as funções astronômicas do Sol. Outros historiadores, por outro lado, argumentaram a Kuhn, que ele subestimou quão revolucionárias eram as teorias de Copérnico, e enfatizaram a dificuldade que Copérnico deveria ter em modificar a teoria astronômica da época, utilizando apenas uma geometria simples, sendo que ele não tinha nenhuma evidência experimental.

O modelo Heliocêntrico
Nicolaus Copernicus Tornaeus Borussus Mathematicus (Theodor de Bry e Jean-Jacques Boissard, 1597)
Ver artigo principal: Heliocentrismo
Os filósofos do século XV aceitavam o geocentrismo como fora estruturado por Aristóteles e Ptolomeu. Esse sistema cosmológico afirmava (corretamente) que a Terra era esférica, mas também afirmava (erradamente) que a Terra estaria parada no centro do Universo enquanto os corpos celestes orbitavam em círculos concêntricos ao seu redor. Essa visão geocêntrica tradicional foi abalada por Copérnico em 1537, quando este começou a divulgar um modelo cosmológico em que os corpos celestes giravam ao redor do Sol, e não da Terra. Essa era uma teoria de tal forma revolucionária que Copérnico escreveu no seu De revolutionibus orbium coelestium (do latim: "Das revolucões das esferas celestes"): "quando dediquei algum tempo à idéia, o meu receio de ser desprezado pela sua novidade e o aparente contra-senso quase me fez largar a obra feita".

Naquele tempo a Igreja Católica aceitava essencialmente o geocentrismo aristotélico, (embora a esfericidade da Terra estivesse em aparente contradição com interpretações literais de algumas passagens bíblicas). Ao contrário do que se poderia imaginar, durante a vida de Copérnico não se encontram críticas sistemáticas ao modelo heliocêntrico por parte do clero católico. De fato, membros importantes da cúpula da Igreja ficaram positivamente impressionados pela nova proposta e insistiram para que essas idéias fossem mais desenvolvidas. Contudo a defesa, quase um século depois, por Galileu Galilei, da teoria heliocêntrica vai deparar-se com grandes resistências no seio da mesma Igreja Católica.

Johannes Kepler e sua importância na Astronomia


Johannes Kepler nasceu em 27 de dezembro de 1571, no sul da atual Alemanha, que naquela época pertencia ao Sacro Império Romano, em uma cidade chamada Weil der Stadt, região da Swabia. Era filho de Heinrich Kepler, um soldado, e de sua esposa Katharina, cujo sobrenome de solteira era Guldenmann. Seu avô paterno, Sebald Kepler, era prefeito da cidade, apesar de ser protestante (Luterano), numa cidade católica. Esta era a época da Renascença e da Reforma Protestante.

Por ter corpo frágil e pelas poucas condições financeiras da família, foi enviado ao seminário para seus estudos. Em setembro de 1588 Kepler passou o exâme de admissão (bacharelado) da Universidade de Tübingen, mas sóiniciou seus estudos lá em 17 de setembro de 1589, onde estudava teologia no seminário Stift. Em 10 de agosto de 1591 foi aprovado no mestrado, completando os dois anos de estudos em Artes, que incluia grego, hebreu, astronomia e física. Iniciou então os estudos de teologia, estudando grego com Martin Crusius, matemática e astronomia com Michael Maestlin, aprendendo com estesobre Copérnico, embora seu mestre defendesse o modelo geocêntrico do Almagesto de Ptolomeu. Antes de completar seus estudos, Kepler foi convidado a ensinar matemática no seminário protestante (Stiftsschule) de Graz, na Áustria, onde chegou em 11 de abril de 1594. Seu trabalho, além de ensinar matemática, que se conectava com a astronomia, também incluía a posição de matemático e calendarista do distrito. Note que naquela época, o calendarista deveria prever o clima, dizendo a melhor data para plantar e colher, prever guerras e epidemias e mesmo eventos políticos. Kepler fazia os calendários porque era sua obrigação, mas tinhas sérias restrições à sua veracidade, dizendo por exemplo: “Os céus não podem causar muitos danos ao mais forte de dois inimigos, nem ajudar o mais fraco… Aquele bem preparado supera qualquer situação celeste desfavorável.” E mais, Kepler usava os calendários para instigar cuidados, disfarçados como prognósticos, para prevenir doenças.

No início de 1597, Kepler publica seu primeiro livro, Prodromus disserationum cosmographicarum continens mysterium cosmographicum de admirabili proportione orbium celestium deque causis coelorum numeri, magnitudinis, motuumque periodicorum genuinis et propiis, demonstratum per quinque regularia corpora geometrica, cujo título abreviado é Mysterium Cosmographicum (Mistérios do Universo). Neste livro defendia o heliocentrismo de Copérnico, e propunha que o tamanho de cada órbita planetária é estabelecido por um sólido geométrico (poliedro) circunscrito à órbita anterior. Este modelo matemático poderia prever os tamanhos relativos das órbitas. Kepler enviou um exemplar para Tycho Brahe, que respondeu que existiam diferenças entre as previsões do modelo e suas medidas. Um exemplar enviado a Galileo, 8 anos mais velho que Kepler, fez este enviar uma pequena carta a Kepler agradecendo mas dizendo que ainda não havia lido, e dizendo que acreditava na teoria de Copérnico.

Em setembro de 1598, o arquiduque da Áustria, príncipe Ferdinando de Habsburgo, líder da Contra-Reforma Católica, fechou o colégio e a igreja protestante em Graz, e ordenou que todos os professores e padres deixassem a cidade imediatamente. Kepler foi autorizado a retornar a cidade, como matemático do distrito, onde permaneceu até agosto de 1600, quando foi expulso definitivamente da cidade por recusar-se a se converter ao catolicismo.
Em junho de 1599 o imperador Rudolph II, da Boêmia, contratou Tycho Brahe como matemático da corte em Praga. Em janeiro de 1600 Kepler, então com 28 anos, visitou-o no castelo de Benatky, que o imperador tinha colocado à disposição de Tycho. Kepler sabia que somente com os dados de Tycho Brahe poderia resolver as diferenças entre os modelos e as observações. Tycho não acreditava no modelo de Copérnico por motivos teológicos, mas também porque acreditava que fosse possível medir a paralaxe das estrelas, que o modelo de Copérnico assumia à distância infinita. A paralaxe das estrelas só foi medida em 1838, pela primeira vez, por Friedrich Wilhelm Bessel. Kepler já tinha observado eclipses e mesmo as estrelas, procurando medir a paralaxe, mas seus instrumentos eram muito rudes, e sua vista muita fraca.

Em 19 de outubro de 1600, Kepler, abandonado por seus antigos mestres por suas convicções na teoria heliocêntrica de Copérnico, e também por suas tendências Calvinistas, não aceitando os dogmas incondicionalmente, começou a trabalhar para Tycho Brahe em Praga. Em setembro de 1601 Kepler retornou a Praga depois de uma visita a Graz para acertar a herança de seu sogro, e Tycho já havia instalado seus instrumentos, que haviam sido trazidos de Hveen. Tycho o apresentou ao imperador, que o contratou como assistente de Brahe. Logo depois, em 24 de outubro de 1601, Brahe morreu. Dois dias depois o imperador nomeou Kepler como matemático imperial, sucedendo Brahe na tarefa de calcular as Tabelas Rudolfinas, com a previsão das posições dos planetas.
Kepler começou imediatamente a trabalhar no cálculo da órbita de Marte, e em 1602 descobriu a Lei das Áreas, mas não conseguiu fitar a forma da órbita. Se a órbita fosse circular, bastariam 3 observações, pois 3 pontos definem um círculo. Os pontos deveriam ser observados em oposição, já que em oposição é irrelevante se é a Terra ou o Sol que se movem, pois os três corpos estão alinhados. Tycho tinha observado 10 oposições de Marte entre 1580 e 1600, às quais Kepler depois adicionou as de 1602 e 1604. Naturalmente qualquer conjunto de 3 observações deveria resultar na mesma órbita. Como Marte é o planeta externo com maior excentricidade, dos conhecidos então, um círculo não fitava as observações. Mesmo introduzindo um equante Kepler não conseguia fitar as observações com erro menor que 8′, enquanto a precisão das observações de Tycho eram da ordem de 1′.

Em 1605 Kepler descobriu que a órbita era elíptica, com o Sol em um dos focos. Estes resultados foram publicados no Astronomia Nova, em 1609. Em 1604 Kepler completou o Astronomiae pars Optica (Ad Vitellionen Paralipomena, quibur Astronomiae Pars Optica traditur), considerado o livro fundamental da ótica, onde explicou a formação da imagem no olho humano, explicou como funciona uma câmara obscura, descobriu uma aproximação para a lei da refração, estudou o tamanho dos objetos celestes e os eclipses. Em 17 de outubro de 1604 Kepler observou a nova estrela (supernova) na constelação de Ophiucus, junto a Saturno, Júpiter e Marte, que estavam próximos, em conjunção. A estrela competia com Júpiter em brilho. Kepler imediatamente publicou um pequeno trabalho sobre ela, mas dois anos depois publicou um tratado, descrevendo o decaimento gradual de luminosidade, a cor, e considerações sobre a distância que a colocava junto com as outras estrelas. Em 1610 Kepler leu o livro com as descobertas de Galileo usando o telescópio, e escreveu um longa carta em suporte publicada como Dissertatio cum Nuncio Sidereo (Conversa com o Mensageiro Sideral). Em agosto de 1610 ele usou um telescópio dado por Galileo ao duque da Bavária, Ernst de Cologne, para observar os satélites de Júpiter, publicando Narratio de Observatis Quatuor Jovis Satellitibus (Narração das Observações dos Quatro Satélites de Júpiter). Estes tratados deram grande suporte a Galileo, cujas descobertas eram negadas por muitos. Os dois trabalhos foram republicados em Florença. Kepler também estudou as leis que governam a passagem da luz por lentes e sistemas de lentes, inclusive a magnificação e a redução da imagem, e como duas lentes convexas podem tornar objetos maiores e distintos, embora invertidos, que é o princípio do telescópio astronômico. Estudou também o telescópio de Galileo, com uma lente convergente como objetiva e uma lente divergente como ocular. Estes estudos foram publicados no Dioptrice, em 1611.

Em 1612, com a morte do Imperador Rudolph II, que havia abdicado em 23 de maio de 1611, Kepler aceitou a posição de matemático e professor do colégio distrital em Linz. Lá publicou o primeiro trabalho sobre a cronologia e o ano do nascimento de Jesus, em alemão em 1613 e, ampliado, em Latim em 1614: De vero Anno, quo aeternus Dei Filius humanam naturam in Utero benedictae Virginis Mariae assumpsit (Sobre o Verdadeiro Ano em que o Filho de Deus assumiu a Natureza Humana no Útero da Sagrada Virgem Maria). Neste trabalho Kepler demonstrou que o calendário Cristão estava em erro por cinco anos, pois Jesus tinha nascido em 4 aC, uma conclusão atualmente aceita. O argumento é que em 532 dC, o abade Dionysius Exigus assumiu que Cristo nascera no ano 754 da cidade de Roma, correspondente ao ano 46 do calendário Juliano, definindo-o como o ano um da era cristã. Entretanto vários historiadores afirmavam que o rei Herodes, que faleceu depois do nascimento de Cristo, morreu no ano 42 do calendário Juliano. Deste modo, o nascimento ocorrera em 41 do calendário Juliano.

Teoria de Nicolau Copérnico
Como Copérnico tinha por base apenas suas observações dos astros a olho nu e não tinha possibilidade de demonstração da sua hipótese, muitos homens de ciência acolheram com cepticismo as suas ideias. Apesar disso, o trabalho de Copérnico marcou o início de duas grandes mudanças de perspectiva. A primeira, diz respeito à escala de grandeza do Universo: avanços subseqüentes na astronomia demonstraram que o universo era muito mais vasto do que supunham quer a cosmologia aristotélica quer o próprio modelo copernicano; a segunda diz respeito à queda dos graves. A explicação aristotélica dizia que a Terra era o centro do universo e portanto, o lugar natural de todas as coisas. Na teoria heliocêntrica,contudo, a Terra perdia esse estatuto, o que exigiu uma revisão das leis que governavam a queda dos corpos, e mais tarde, conduziu Isaac Newton a formular a lei da gravitação universal

Teoria do Big Bang
Exemplificando: Se for imaginado um triângulo, com lados maiores do que milhares de vezes o raio de uma Galáxia observável qualquer, se poderá saber da validade do teorema de Pitágoras pela observação direta. Porém, não se tem idéia de qual é a topologia do universo em larga escala atualmente. Ou, é sabido se ele é infinito ou finito no espaço.
O termo Big Bang também designa o instante inicial (singular) no qual o fator de escala (que caracteriza como crescem as distâncias com a expansão) tende a 0.
Alguns afirmam que as equações da Relatividade Geral falham no instante 0 (pois,são singulares). Eventos como o big bang simplesmente não estão definidos.
Portanto acreditam alguns que, segundo Relatividade Geral não faz sentido se referir a eventos antes do Big Bang.
É sabido que as condições físicas do universo muito jovem estão fora do domínio de validade da Relatividade Geral devida densidade ambiental e não se espera que as respostas sejam corretas na situação de densidade infinita e tempo zero.
Atualmente a Teoria do Big Bang é a mais aceita pelos cientistas. Porém há pessoas que afirmam que nela existem contradições que não podem explicar alguns pontos.